Um total de 12 órgãos públicos participantes do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), entre eles, o Ministério da Saúde (MS) e o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), decidiram aderir à primeira rodada da estratégia de dimensionamento da força de trabalho. A iniciativa, proposta pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), visa otimizar a gestão de pessoal para enfrentar os desafios do serviço público contemporâneo.

Seguindo as orientações do MGI, um processo de avaliação conjunta será realizado, dentro da metodologia de Dimensionamento da Força de Trabalho, para determinar a quantidade ideal de pessoal necessária para cada unidade dos órgãos, combinando dados qualitativos e quantitativos sobre a força de trabalho e análises criteriosas sobre os indicadores levantados. O projeto vai ser conduzido de março a junho de 2024.

D e acordo com o secretário de Gestão de Pessoas do MGI,  José Celso Cardoso, o dimensionamento é de extrema importância, especialmente diante do contexto atual marcado pela rápida evolução tecnológica e pela necessidade de adaptação às novas demandas. "O serviço público mudou. Hoje temos o trabalho híbrido, o teletrabalho, a inteligência artificial, então é importante dimensionar a nossa força de trabalho e oferecer-lhe todas as condições de atuar diante desse novo cenário", ressaltou José Celso.

Além do MS e MTE, participam dessa primeira rodada do projeto: a Superintendência de Previdência Complementar (Previc), o Ministério do Desenvolvimento Humano e Cidadania (MDH), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), o Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO), a Fundação Nacional do Índio (Funai), o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), a Advocacia Geral da União (AGU), a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ), a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Concurso Nacional

Além de trazer benefícios internos para os órgãos participantes, o dimensionamento da força de trabalho também desempenhará um papel fundamental no âmbito do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU). Com a adesão ao concurso, o Ministério da Saúde, por exemplo, abriu 200 novas vagas que serão preenchidas pelos aprovados no certame. Nesse contexto, o Dimensionamento da Força de Trabalho (DFT) se torna uma ferramenta essencial para definir a alocação desses novos servidores, garantindo uma distribuição eficiente de recursos humanos.

“Ao unir esforços para garantir que a força de trabalho esteja adequadamente dimensionada e capacitada, os órgãos participantes estão se preparando para enfrentar os desafios do futuro, promovendo eficiência, inovação e excelência no serviço prestado à sociedade”, resumiu José Celso Cardoso.