Sistema Agroflorestal é alternativa ao agricultor na diversificação produtiva
O SAF é um claro exemplo de que é possível diversificar atividades no campo unindo o útil ao rentável

Publicado 11/03/2020
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Fotos: Paulo Sérgio

O pequeno produtor ganha um aliado para deixar a monocultura como única fonte de renda, recuperar áreas degradadas e aumentar a produtividade. O Sistema Agroflorestal (SAF) é um claro exemplo de que é possível diversificar atividades no campo unindo o útil ao rentável.

O agricultor poderá conhecer de perto o modelo implantado na vitrine tecnológica da 9ª Rondônia Rural Show Internacional, evento do agronegócio que acontece de 26 a 30 de maio, no Centro Tecnológico Vandeci Rack, em Ji-Paraná.

O SAF é um consórcio de culturas agrícolas juntamente com o plantio de árvores com fins comerciais. “Cultivadas dentro da tecnologia, uma espécie ajuda o desenvolvimento da outra”, explica o consultor florestal Adilson Pepino, responsável pela demonstração do SAF em um dos espaços disponibilizados na vitrine tecnológica da feira do agronegócio.

O sistema vem se destacando na agricultura familiar e incentivando o homem a permanecer no campo. “A monocultura é mais fácil de trabalhar, mas limita os ganhos e deprecia o solo se este não for bem zelado”, explica o gerente regional da Emater/RO em Ji-Paraná, o agrônomo Antônio de Assis. “O SAF é um agregador de valores ao produtor”.

Na vitrine tecnológica que está sendo preparada para a nona edição da Rondônia Rural Show Internacional, o agricultor poderá conhecer de perto a viabilidade produtiva, econômica e de recuperação de área degradada por meio da implantação do SAF.

VITRINE TECNOLÓGICA

A vitrine tecnológica é um espaço dentro da Rondônia Rural Show destinado à pesquisa, cultivo e demonstração de várias culturas. O espaço é explorado por universidades, órgãos públicos científicos e iniciativa privada com o objetivo de oferecer ao visitante as mais recentes inovações tecnológicas.

“Este ano inovamos com o SAF e demonstraremos 22 variedades de culturas. Enquanto as árvores vão crescendo até chegar ao ponto de corte é possível cultivar várias espécies de legumes e tubérculos”, detalha Adilson Pepino, ressaltando que o sistema agroflorestal não impede o produtor rural de manter o antigo negócio, como criação de gado de corte e leiteiro, por exemplo.

Fonte: Secom - Governo de Rondônia

Fonte: Assessoria de Imprensa