Confira 7 atitudes para enfrentar a inflação alta sem rasgar dinheiro
Especialista da algumas dicas para reduzir gastos e adequar orçamento à realidade já que a situação deve continuar por mais tempo

Por R7
Publicado 18/10/2021
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A inflação deve atingir o dobro da meta estabelecida pelo governo. Segundo o último boletim Focus, do Banco Central, a expectativa para o IPCA neste ano subiu de 8,51% para 8,59%. A meta era de 3,75%, e o intervalo de tolerância varia de 2,25% a 5,25%, ou seja, a projeção está acima do dobro da meta de inflação. Para Reinaldo Domingos, presidente da Abefin (Associação Brasileira de Educadores Financeiros), "por mais que o mundo está passando por uma alta inflacionária, temos de ver o impacto direto na população: o endividamento". Clique nas imagens acima e veja 7 ajustes que ele sugere para serem feitos no orçamento e ajudar a enfrentar a alta da inflação.

Energia, água e gás: banhos longos, luzes acessas e dispositivos ligados na tomada podem consumir muita energia elétrica sem perceber - e esses são gastos que passam despercebidos até o momento de pagar a conta. É o mesmo caso do uso de água e gás. Economizar na utilização desses recursos e tomar mais cuidado ao usá-los vai acarretar uma economia na conta no fim do mês.

Conta de celular, streaming e cabo: as tarifas das operadoras de celular podem aumentar e, por isso, é importante  comparar valores. Também tome cuidado com serviços de streaming e tevê a cabo. Muitas vezes você contratou e não utiliza mais, contudo o gasto continua a corroer as finanças. Um alerta se faz a aplicativos pagos e joguinhos de celular, esses são realmente necessários?

Supermercado: o preço de alguns itens básicos aumentou em grandes proporções, o que pode prejudicar ainda mais o seu bolso. Faça uma lista de compras com os itens que são realmente necessários e opte por marcas mais baratas. Tome cuidado também com as promoções: às vezes pode parecer vantajoso levar produtos em maior quantidade pelo preço de um, mas você pode estar desperdiçando dinheiro.

Reutilize: roupas, por exemplo, são itens que podem ser reutilizados criando novas peças, o mesmo pode ser feito com vários produtos, até alimentos. Assim você consegue economizar - e esses não são produtos baratos. A recomendação é que você pense em todos os outros itens de sua casa que podem ser reutilizados e não gaste duas vezes.

Gastos com lazer: um dos gastos mais fáceis de controlar são os relacionados a passeios, restaurantes e lazer no geral. Com a inflação, os passeios ficam cada vez mais caro - e por isso é recomendado evitar passeios mais custosos. Dê preferência a opções de lazer mais baratas, a diversão pode ser a mesma.

Pequenos gastos: esses são os grandes vilões do orçamento e como são gastos pequenos, eles passam despercebidos e, ao final do mês, o valor total pode ser surpreendente. O melhor é evitar pequenos excessos de todos os dias como vários cafés e lanchinhos, e até a cervejinha, pois isso pode consumir boa parte de sua renda.

Carro: o combustível é um dos vilões dessa alta inflacionária, assim, é preciso otimizar esse gasto. Faça uma análise porque talvez seja mais econômico deixar de usar o carro no dia a dia e optar pelo transporte público, ou mesmo pode ser vantajoso usar aplicativos de transporte e vender o veículo. Mais uma opção pode ser compartilhar viagens e dividir as despesas. Outro fator que deve sempre lembrado é de manter o carro revisado para evitar gastos com manutenção.

Fonte: R7